Carta do Pablo Henrique
Olá, queria expressar o que é receber uma carta consoladora da Maira Rocha.
Bem meu filho Pablo Henrique sempre me dizia o quanto gostava e queria ser uma pipa, um dia olhando para o céu a noite eu perguntei pra ele o que tanto olhava e ele me disse: PAPAI ESTOU VENDO UMAS PIPINHAS BOAS; então eu disse que pipas a noite ta doido, e ele; O PAPAI SÓ VOCÊ NÃO VÊ ELAS E SÃO LINDAS UM DIA VOU SER COMO ELAS, e eu com nó na gargante disse; MAS PABLO SE VOCÊ FOR UMA PIPA O PAPAI VAI SEGURAR A LINHA AQUI DE BAIXO, e ele me olhando apertou minhas mãos e disse: O PAPAI VOCÊ UM DIA TERÁ QUE SOLTAR A LINHA PRA SEMPRE, VAI DOER MAIS AI PODEREI VOAR LIVRE NO CÉU, SÓ A LINHA INVISÍVEL QUE NOS MANTERÁ JUNTOS MAS SEM PRENDER.
Então ja com olhos cheios de lágrimas só fiquei em silêncio.
O tempo passou, eu sempre pensando nisso e ele com suas pipas, fez a cirurgia do coração, foi pra casa e 5 meses e meio depois dormiu e não acordou mais.
Passei por tentativa de suicídio, depressão, luto e dor sem fim, tentei por um ano e 6 meses após seu desencarne, que foi 25/06/2018, uma resposta um porque, mais que isso se ele estava bem, e no dia 20/12/2019, em uma palestra e cartas consoladoras de Maira, que com mais de 1.500 pessoas, logo após uma linda carta de seu mentor falando sobre a perda e sobre novos tempos veio a tão sonhada resposta de como ele está.
Também tudo que ele vê desde sua partida, que nunca nunca me abandonara como prometido, sempre fazíamos um para com outro, e que ele sente meus leves sorrisos e profunda tristeza, e que isso o deixa triste também, porém ele vê e sente o AMOR, ah o AMOR esse que hoje eu entendi o que ele havia me falado naquela noite olhando para o céu que uma linha invisível nos manteria juntos e é o AMOR essa linha.
Eu Jefferson de Carvalho, Maria Clara, que estávamos presentes na seção de psicografia, e a mãe dele Najara e minha outra filha também sua irmã, Maria agradece e tem a certeza que era ele pois cada detalhe ali na carta, o cabelo da Maria que ele puxava e ainda puxa, a coxinha que a mãe fazia, seu último aniversário de minons, sua blusinha do bem 10 e seu cabelo de anjo como era chamado aqui e ainda é ai. Hoje eu sei que ele tornou PIPA como sempre sonhou nosso Pablinho…